O mundo de Fabiola Gianotti é o do infinitamente pequeno que se estuda em algumas das maiores estruturas construídas à face da Terra – os aceleradores de partículas, localizados em túneis subterrâneos, na fronteira entre a Suíça e a França. Foi pela sua boca que em 2012 se apresentaram no CERN – Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear – as provas experimentais da existência do bosão de Higgs. A partícula cuja existência tinha sido prevista, teoricamente, em 1964 e que demorou seis décadas para ser detetada.
Esta tarde, a partir das seis da tarde, em Lisboa, no Pavilhão do Conhecimento, a Diretora Geral do CERN, que tomou posse em 2016, sendo a primeira mulher desde a fundação do laboratório, em 1954, a assumir o cargo, irá proferir uma conferência intitulada “O Bosão de Higgs e as nossas vidas”. Fabiola Gianotti irá abordar os desafios do CERN para as próximas décadas, falar da investigação do Universo ao nível mais fundamental e estabelecer relações com a forma como esta impulsiona a inovação tecnológica e social.
À conferência seguir-se-á um debate, onde participam um cientista português a trabalhar no CERN, Ricardo Barrué, e Rodrigo Pascoal, da empresa Critical Software. A entrada é livre, mas recomenda-se inscrição.