Tao Luo, que trabalha no laboratório Professor Mingming Wu, na Universidade de Cornell, liderou o estudo sobre a criação de pequenos robôs remotamente controlados e que se movem a ultrassom dentro do organismo. A invenção pode abrir caminho a novas formas de tratamento e entrega de drogas a células e tecidos que precisem de medicação.
A equipa inspirou-se nas bactérias (que conseguem nadar dez vezes o tamanho do corpo em apenas um segundo) e no esperma (que consegue ir contra o fluxo do líquido) para desenvolver estes pequenos robôs, sabendo que não poderia integrar baterias, sob pena de os tornar demasiado pesados e volumosos. A solução encontrada foi então a alimentação e orientação com recurso a ultrassons de alta frequência, noticia o SlashGear.
Os investigadores criaram robôs funcionais e utilizáveis com recurso a uma tecnologia de litografia laser chamada NanoScribe. O sistema criou nanoestruturas 3D diretamente em resina fotossensível, com os desenhos a poderem ser mudados ao nível micrométrico e a originarem novas iterações rapidamente. O projeto, ao fim de seis meses, originou um micro-robô triangular que consegue nadar e com cavidades nas suas ‘costas’ que captura uma bolha de ar quando o ultrassom lhe é apontado.
O próximo passo da equipa é criar uma versão desta invenção biocompatível, que possa ser usada em segurança dentro do corpo humano.