O CeNTI, em parceria com o CITEVE (Centro Tecnológico Têxtil e Vestuário) e com as empresas Scorecode Têxteis SA e Viatel, desenvolveu um fato inteligente chamado iP Vest destinado a proteger os trabalhadores dos setores da Energia e das Telecomunicações e que fornece alertas em tempo real sobre as medições que vai efetuando. O equipamento de proteção individual tem capacidade para monitorizar a temperatura do utilizador e a taxa de esforço cardiorrespiratória e avisa-o de perigos externos em situações de trabalho.
O fato pretende salvaguardar os trabalhadores em situações como o contacto com produtos químicos, líquidos, calor e chamas, riscos elétricos e assegurar que estão bem equipados para operar em intempéries e altas ou baixas temperaturas. Os sensores incorporados, explica o comunicado de imprensa, monitoriza a humidade e a temperatura externa, a temperatura do trabalhador, a exposição a radiações eletromagnéticas e a taxa de esforço cardiorrespiratória. Como vantagens adicionais, proporciona maior conforto, satisfação e motivação profissional.
O iP Vest deve chegar ao mercado em 2022 e pode ser usado em contextos diferenciados, como trabalhos nas linhas de média e alta tensão ou manutenção de sistemas de telecomunicações em altura e no subsolo.
O CeNTI, Centro de Nanotecnologia e Materiais Técnicos, Funcionais e Inteligentes, resulta de uma parceria entre três universidades (Aveiro, Minho e Porto) e três entidades tenológicas (CITVE, CTIC, e o CEiiA), contando com uma equipa de 100 colaboradores. Os promotores do iP Vest integram também o consórcio europeu do HARPSENS (Head Mounted AR Plaform with Plug & Play Sensor Functionality e que visa desenvolver um capacete inteligente com realidade aumentada (Cyclops) e um colete inteligente (Smart Vest) com sensores integrados na estrutura têxtil. Ambos devem chegar ao mercado também em 2022.