A equipa de David Armstrong, na Universidade de Warwick, quis usar a tecnologia para criar uma nova ferramenta que apoiasse mais os astrónomos na descoberta de novos planetas. Os investigadores submeteram um conjunto de dados antigos da NASA ao sistema e ficaram surpreendidos com a descoberta de mais de 50 novos planetas.
O algoritmo foi treinado para agir como os grandes telescópios que procuram vestígios de planetas, como uma variação na luz devido à passagem de um asteróide ou um brilho de um sistema binário, por exemplo. A preparação do sistema passou por submeter dados de planetas já confirmados e de falsos positivos da missão Kepler, noticia a Cnet.
O investigador principal revela que “o algoritmo desenvolvido permite elevar 50 candidatos para validação como planetas, atualizando-os para planetas reais”. Este avanço vai permitir aos cientistas canalizar melhor os recursos para detetar mais pontos de interesse e evitar perder tempo com ‘falsos’ planetas. “Onde existir menos de 1% de probabilidade de um planeta ser considerado um falso positive, é considerado um planeta validado”, complete Armstrong.
O objetivo é usar este sistema para validar grandes volumes de dados enviados por sistemas como o TESS ou o PLATO, da Agência Espacial Europeia