A China tinha previstos 35 lançamentos orbitais em 2018 e acabou com 39, mais do que os 29 dos EUA e os 20 da Rússia, liderando pela primeira vez esta lista. Mas o regime de Pequim tem mais planos para o espaço: construir uma zona económica entre a Terra e a Lua até 2050, criar uma grande estação de baixa órbita, enviar astronautas à Lua, recolher amostras de Marte e outras iniciativas ambiciosas, detalha o Ars Technica.
Em 2019, a China já contabiliza 27 lançamentos espaciais, com a Rússia a ter 19 e os EUA a atingirem os 16 (com planos de ter mais seis lançamentos no mês e meio que falta para o fim do ano). No entanto, o programa espacial chinês teve três falhanços em 2018 e 2019, enquanto os EUA e Rússia tiveram apenas um.
A diminuição da atividade da SpaceX contribuiu para a quebra do programa espacial dos EUA: de 21 missões em 2018, passou para as 11 em 2019. Também o abrandamento da United Launch Alliance, baseada no Colorado, contribuiu para a quebra global dos EUA.