Os inventores da sanita tecnológica afirmam que a monitorização entra em ação de cada vez que o utilizador se senta “no trono”. Esta informação é registada e comunicada com a equipa médica. A solução de uma sanita hi-tech pode ajudar a manter registos de pacientes com problemas cardíacos e permite monitorizar batimento cardíaco, níveis de oxigénio no sangue e o volume de sangue que o coração bombeia a cada batida.
«O sistema de monitorização cardiovascular baseado no assento da sanita permite fechar uma falha na monitorização de pacientes ao captar dados até aqui inacessíveis», explica a equipa, citada pelo ArsTechnica. O formato escolhido permite assim estabelecer uma vigilância sobre os pacientes em momentos até aqui não monitorizados.
O protótipo desta sanita foi descrito por David Borkholder, que liderou a equipa, no JMIR mHealth and uHealth. Os engenheiros prepararam um sistema wireless, alimentado a bateria, fácil de limpar e que comunica as leituras para uma base de dados na cloud. Os sensores leem três tipos de informação: a atividade cardíaca elétrica, volume sanguíneo e quatro sensores que medem a força balística do ciclo cardíaco.
Os testes da equipa envolveram leituras de 18 voluntários feitas durante oito semanas, até cinco vezes por semana e que foram comparadas com as leituras captadas por equipamento hospitalar profissional. Na maior parte das monitorizações, a sanita conseguiu valores dentro dos padrões aceitáveis de precisão e, nalguns casos, até os ultrapassou.
Os cientistas pretendem continuar os testes e já há pelo menos um senão: as leituras não são tão fiáveis nos momentos em que o utilizador está efetivamente a aliviar as suas necessidades, apenas se estiver sentado.