O robô que joga Jenga está a ser criado por engenheiros mecânicos do MIT. O objetivo é que o robô consiga, por si só, identificar as peças a remover e as retire, sem derrubar a torre. «É necessária uma interaçaõ física para se conseguir ter informação suficiente para tomar uma decisão», explica Nima Fazeli, uma das primeiras autoras deste estudo, citada pela Popular Science.
A máquina que foi construída tem dois sensores que monitorizam a torre: uma câmara que vê a torre por compelto e um sensor de força localizado no “pulso” que consegue perceber quanta força está a ser aplicada para empurrar uma peça. O braço robótico que foi usado é um standard e não foi criado de propósito para este sistema.
O robô aprendeu a jogar por tentativa e erro, através da experiência, percebendo quando seria uma boa altura para continuar a empurrar a peça ou quando seria melhor parar e tentar outra peça. O conceito básico do jogo teve de ser ensinado antes de se começar a experiência.
«Este não é definitivamente um projeto onde tentamos conseguir uma performance sobrehumana», dizem os investigadores, afastando a ideia de que o robô conseguirá ser melhor que um humano a jogar Jenga. Os criadores defendem que se trata, isso sim, de um bom parceiro para desafiar um jogador humano.