A NASA revelou que as leituras feitas por satélites mostram que o buraco do ozono que se forma sobre a Antártida em setembro está mais pequeno, para valores semelhantes aos registados em 1988. A principal explicação para esta redução é a massa de ar ar quente e instável sobre a zona do Antártico, que ajudou a minimizar a formação de nuvens na baixa estratosfera. A formação e persistência destas nuvens são os primeiros passos para as reações químicas que destroem o ozono. Atualmente, estas condições vistas agora sobre a Antártida são semelhantes às que se encontram sobre o Ártico, onde o problema do buraco do ozono é menos severo.
O pico do buraco do ozono neste ano aconteceu no dia 11 de setembro, quando atingiu uma dimensão duas vezes e meia superior ao tamanho da Austrália, com cerca de 20 milhões de quilómetros quadrados.
A NASA e a National Oceanic and Atmospheric Administration, dos EUA, estão a monitorizar a evolução do buraco do ozono desde 1985, com recurso a satélites, balões meteorológicos e instrumentos no solo.