A Blatchford, uma empresa do Reino Unido, pretende registar o nome na história com o desenvolvimento da primeira prótese inteligente capaz de substituir pernas humanas. A solução conhecida por Linx distingue-se por permitir a comunicação entre os componentes que funcionam como pé e joelho, tendo em conta os dados que vão sendo recolhidos por vários sensores que assumem funções comparáveis às dos nervos no corpo humano.
Esta “perna” robotizada dispõe ainda de uma unidade de processamento central que permite ajustar a velocidade e o apoio da prótese aos movimentos do utilizador. De acordo com o Mirror, esta unidade de processamento tem de ser calibrada para o uso de cada pessoa. O que significa que esta prótese tem uma capacidade de “aprendizagem” que permite que cada componente adapte, automaticamente, as respetivas funções tendo em conta as necessidades do utilizador e também das funções executadas pelos restantes componentes ou módulos. A estas características, junta-se uma segunda: a possibilidade de o utilizador se manter em pé, sem dores nas costas ou esforço desmesurado (queixas recorrentes nas próteses anteriores à Linx).
As Linx já começaram a ser usadas nos EUA, Alemanha e Noruega.
No vídeo inserido nesta página pode ver como é que a Linx funciona.