A missão fez História e marcou a primeira vez em que foi possível aterrar uma sonda num cometa. A Philae foi enviada a bordo da Rosetta e conseguiu chegar à superfície do cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko em novembro de 2014. Apesar de ter enviado alguns dados através da Rosetta para Terra, a aterragem foi atribulada e definiu desde logo uma vida difícil para a Philae. Em julho do ano passado, os investigadores anunciaram que tinham perdido o contacto e, no início deste ano, já estavam prontos a aceitar o fim da missão.
Agora, a Rosetta passou a 2,7 km da superfície do cometa e conseguiu captar imagens onde se vê o corpo e duas das três pernas da Philae. A câmara OSIRIS tem uma resolução de 5 cm/pixel, suficiente para descortinar estes indícios da sonda, explica o ArsTechnica.
As imagens chegam mesmo a tempo, uma vez que a missão da Rosetta também está a chegar ao fim: os paineis da sonda já não conseguem captar luz solar suficiente para manter os motores ligados. Os investigadores planeiam enviar a Rosetta também para a superfície do cometa e captar todos os dados possíveis até lá.