Os efeitos secundários deste tratamento passam por melhorar a memória, a cognição e a saúde dos ratos em que foi testado. O objetivo principal da nova droga é evitar o aparecimento de Alzheimer, mas a descoberta dos efeitos secundários é igualmente surpreendente.
A J147, nome de código da droga, foi desenhada para atacar a neurotoxicidade e descobriu-se que paralelamente combate um efeito detetado em 99% dos pacientes com Alzheimer, o envelhecimento. Agora, os investigadores divulgaram as conclusões que mostram que a droga ajuda a combater outros sintomas de envelhecimento de forma igualmente eficiente.
Os testes a esta droga estão a decorrer em ratos, desde 2013. Numa primeira fase, a J147 foi testada em ratos que tinham herdado Alzheimer e depois usaram um espécie de ratos que envelhece rapidamente e que apresenta sinais de demência semelhantes aos do Alzheimer. De todos os grupos de cobaias, o que tinha recebido a droga apresentou melhores resultados em testes de memória e aprendizagem e era onde mais se evitava que o sangue fosse parar ao cérebro, um dos sinais mais frequentes em quem tem Alzheimer. Os testes clínicos em humanos estão previstos para 2017.
Estima-se que o Alzheimer afete mais de 46 milhões de pessoas em todo o mundo.