O estudo das Universidades da Califórnia e do Iowa recaiu sobre oito pombos a quem foram mostradas imagens de tecido com cancro benigno ou maligno, com três níveis, de diferentes orientações e diferentes definições de brilho. Os pombos depois foram treinados a bicar num retângulo azul ou amarelo e recebiam uma recompensa de cada vez que o fizessem corretamente. De acordo com a DiscoverMagazine, sem qualquer treino, os pombos acertaram 50% das vezes, mas, depois de 14 dias de preparação, a precisão subiu para os 85%. Se colocados em grupo, para decidirem em bando, a precisão da resposta subiu para os 99%, mesmo com imagens novas, diferentes das que tinham sido usadas na preparação.
Este estudo não vai fazer com que bandos de pombos substituam os médicos na deteção do cancro, mas estes animais podem ser usados para ajudar matemáticos e engenheiros que tenham de desenhar novas técnicas de imagiologia, para medir a sua eficiência.
Os investigadores sugerem que a descoberta permitirá criar, por exemplo, redes neurais artificiais ligadas aos cérebros dos pombos. O estudo conclui que humanos e pombos usam hardware neurológico semelhante na hora de interpretar visualmente o mundo.
Veja uma demonstração dos testes: