Investigadores da Universidade de Medicina de Wisconsin publicaram um estudo preliminar no Science Translational Medicine em que mostram que conseguiram criar 170 conjuntos de cordas vocais em laboratório. Ao contrário do que sucede com os transplantes convencionais, esta nova técnica não implica a administração de imunossupressores (que são usados para evitar a rejeição em transplantes provenientes de cadáveres).
A equipa de cientistas liderada por Nathan Welham recolheu amostras celulares de quatro voluntários e de um cadáver, que levaram duas semanas até se transformarem em cordas vocais funcionais, revela o Buzzfeed. Depois estas laringes criadas em laboratório foram testadas em ratos para assegurar que não haveria rejeição e os resultados iniciais apontam para taxas de sucesso elevadas.
Os testes em ratos vão prosseguir e, nos próximos anos, deverão ser replicados em animais de maior porte. O objetivo é que depois se avance para testes em humanos. Ou seja, ainda vai levar algum tempo até a técnica começar a ser utilizada por médicos em pessoas.