![IBM 7nm.jpg](https://images.trustinnews.pt/uploads/sites/5/2019/12/5768948IBM-7nm.jpg)
Não, desta vez não foi a Intel a apresentar um processo de fabrico que permite construir transístores mais pequenos. Foi a IBM que, apesar de já não fabricar processadores, continua muito envolvida no desenvolvimento dos chips.
A inovação foi conseguida no âmbito do programa de pesquisa e desenvolvimento que a IBM anunciou há cerca de um ano – três mil milhões de dólares para encontrar soluções tecnológicas para a próxima geração de chips. Na verdade, não se trata de um trabalho exclusivamente da IBM, mas sim de um consórcio liderado por esta empresa que também inclui a Samsung, o SUNY Polytechnic Institute e a GlobalFoundries, a empresa que nasceu da AMD em 2009 e tem o exclusivo da produção dos chips da IBM e da AMD.
E, de acordo coma informação divulgada pela IBM, os 7 nanómetros foram conseguidos através da substituição do silício puro por uma liga de silício e germânio (SIGe), que permite aumentar a mobilidade dos eletrões nos transístores criados numa escala tão diminuta.
A utilização da liga referida deverá facilitar a utilização desta tecnologia na produção em série. No entanto, de acordo com a notícia do The Verge, teremos de esperar «pelo menos alguns anos» para que os chips de 7 nm sejam uma realidade comercial.
A produção em 7 nm permite duplicar a densidade dos chips relativamente ao processo de fabrico de 10 nm.