Investigadores da Universidade da Pensilvânia estão a trabalhar numa neuroprótese que possa ser usada por pessoas com danos cerebrais, como neurónios afetados, e que não tenham a formação de memórias a funcionar corretamente.
Uma pequena interrupção no processo de formação de memórias pode fazer com que o sistema fique danificado permanentemente, explica um neurologista pediatra em Filadélfia. O trabalho destes investigadores da Pensilvânia será útil para estabelecer a normalidade na complexa rede de neurónios e ajudará a formar e manter memórias, noticia a Tecnology Review. O trabalho desta equipa está a ser subsidiado pela DARPA, uma agência do Pentágono que está a investir em várias equipas com trabalhos semelhantes. O objetivo é construir estimuladores cerebrais que tenham impacto no processo de conhecimento e de formação de recordações.
O estudo dos investigadores da Pensilvânia passa pela implantação de elétrodos no crânio dos pacientes, durante duas a sete semanas. Estes elétrodos vão ajudar a identificar onde é que os ataques de epilepsia têm origem para preparar a remoção deste tecido danificado.
Assim que os investigadores conseguirem identificar os marcadores da formação de memórias, tentarão estimulá-los com pequenas descargas de eletricidade, para voltar a rearmar o circuito cerebral.
A DARPA pretende usar esta investigação nos mais de 270 mil militares que sofreram de choques na guerra desde 2000 e que têm dificuldades em formar e guardar memórias.