Será o Flying Roadster 3.0 o mais sofisticado dos carros voadores? Mesmo que seja, os seus criadores não sabem dizer quando é que este míni-avião passará a ser usado na Europa por cidadãos em trânsito de casa para o trabalho.
Numa conferência realizada hoje em Viena, Áustria, os líderes da AeroMobil deram a conhecer não só episódios rocambolescos que envolvem missões de espionagem dos serviços secretos da Checoslováquia em torno de um primeiro modelo desenvolvido há 25 anos, como ainda alguns números que permitem conhecer melhor o potencial daquele que é apresentado como o carro voador mais avançado da atualidade. O Flying Roadster 3.0 pode viajar a 200 quilómetros por hora e tem autonomia para voos de 700 quilómetros, revela o The Guardian.
Ainda que seja apresentado como o carro do futuro, que pode fazer grande parte das suas viagens longe do asfalto, a esta nova versão do Flying Roadster ainda terá de superar alguns desafios difíceis antes de entrar no circuito comercial e se tornar um elemento frequente das paisagens urbanas: a descolagem pressupõe um espaço livre de 200 metros; a aterragem exige um mínimo de 50 metros de pista livre. A descolagem vertical parece estar posta de parte – até porque exigiria um consumo de combustível desmesurado.
A AeroMobil, que começou a ser desenvolvida por checoslovacos ainda antes da queda da denominada cortina de ferro, não está só no mercado. A americana Terrafuggia já fez saber que pretende lançar no mercado um carro voador dentro de dois ou três anos com um preço de 221 mil euros.
A AeroMobil prefere ser mais contida quanto a preços e lançamentos. Um dos motivos para estes silêncio poderá estar relacionado com o facto de a legislação europeia ainda não acautelar o uso de máquinas voadoras nas estradas e nos céus.