
Nem todos os doentes de epilepsia conseguem controlar os seus ataques através de medicação, pelo que alguns têm de recorrer à cirurgia ao cérebro. Esta opção é invasiva e implica que parte do cérebro do paciente seja removida, estimulada ou desligada, sendo que a consequente recuperação pode levar três meses.
Agora, investigadores da Universidade de Vanderbilt anunciaram que passaram os últimos cinco anos a desenvolver um robot que é capaz de fazer esta cirurgia de uma forma mais rápida, menos invasiva e que implica menos tempo de recuperação.
Segundo a CNet, este robot foi criado por David Comber e Eric Barth, aluno e professor, respetivamente, de engenharia mecânica, e consegue aceder ao cérebro através da inserção de uma agulha de 1.14 mm na bochecha do paciente, o que evita perfurar o crânio. Refira-se que este equipamento tem de ser operado a partir de uma máquina de ressonâncias magnéticas.
O próximo passo será testar o robot em cadáveres, sendo que os investigadores esperam ter o equipamento preparado para estar nas salas de cirurgia dentro de uma década.