![wa parish coal plant.jpg](https://images.trustinnews.pt/uploads/sites/5/2019/12/2608065wa-parish-coal-plant.jpg)
Chama-se Petra Nova e pretende tornar-se na maior unidade de captura de dióxido de carbono da atmosfera. Por enquanto é apenas um projeto em fase de implementação numa central termoelétrica a carvão, nos arredores de Houston, EUA. Quando começar a operar, a Petra Nova terá a capacidade para capturar 1,6 milhões de toneladas de dióxido de carbono por ano – o correspondente a 40% das emissões efetuadas por cada uma das quatro unidades industriais da central termoelétrica W.A. Parish, no Texas.
De acordo com a Popular Science, a captura do dióxido de carbono tem por pressuposto o uso de um solvente químico, cujos detalhes permanecem por revelar.
Uma vez capturado, o dióxido de carbono é comprimido num líquido, a fim de poder ser encaminhado para o subsolo.
Quem esperava que esta “história” terminasse aqui, engana-se: os mentores da Petra Nova querem usar o dióxido de carbono como um facilitador na extração de petróleo. Resultado: apesar de reduzir as emissões de poluentes para a atmosfera, o sistema está longe de ser exemplar do ponto de vista da ecologia – até porque potencia o consumo de combustíveis fósseis e contraria a migração para denominadas energias renováveis.
O projeto Petra Nova, apesar de apresentado como o mais ambicioso, está longe de ser o único.
De acordo com o Yale Environment 360, há pelo menos mais três projetos que recorrem à mesma técnica em vias de serem implementados nos EUA. A estes se poderão juntar mais 34 unidades de captura situadas fora da América do Norte.