A primeira descoberta de ossadas de um Spinossauro remonta 1912, no Egito, e deu a conhecer um dinossauro gigante, com grandes e afiados dentes e uma espécie de crista até à cauda. Com a II Guerra Mundial, os fósseis encontrados até então ficaram soterrados por causa dos bombardeamentos em Munique.
Agora, em Marrocos, encontraram-se novos fragmentos e os investigadores concluem que o Spinossauro estava adaptado ao meio aquático e usava as mandíbulas e as garras para apanhar peixes, noticia o ArsTechnica. O Spinosurus aegyptiacus terá vivido há 95 milhões de anos e com maior presença no Norte de África.
Os cientistas usaram a cabeça, coluna, membros e restos da cauda para criar um modelo do esqueleto completo e estimam que o predador medisse 15 metros, mais do que qualquer esqueleto de T-Rex conhecido. Uma análise ao centro de gravidade permite dizer que o Spinossauro andava sempre com as quatro patas no chão. As narinas a meio do crânio permitem aferir que conseguia estar muito tempo debaixo de água, sem ter de vir ao topo.
Os investigadores dizem que há muitas comparações que podem ser feitas entre o Spinossauro e os crocodilos, mas há com os mamíferos. Os próximos passos da investigação serão descobrir como é que o Spinossauro se movia na água e na Terra.