
Um conjunto de investigadores japoneses liderados por Mashira Hotta propôs uma nova forma de teletransportar energia a longas distâncias. Para já é apenas uma teoria publicada na Physical Review A, mas os cientistas pretendem começar a fazer testes em laboratório para ver até que ponto é viável.
De acordo com o PhysOrg, os cientistas descrevem uma técnica que tira partido das propriedades de luz “comprimida” ou de diferentes estados de vácuo que permitem “teletransportar” informação sobre os estados energéticos das partículas a longa distância.
Na sua proposta, os cientistas tiram partido do entrelaçamento quântico das partículas, um fenómeno onde duas partículas parecem estar ligadas e refletir as mudanças que ocorrem na outra partícula, sem haver uma ligação aparente e independentemente da distância a que estão uma da outra.
O io9 indica que ao efetuar uma medição na primeira partícula injeta-se energia quântica no sistema. Depois, ao escolher cuidadosamente a medição na segunda partícula é possível extrair a energia injetada e, deste modo, “teletransportar” energia.
Os cientistas pretender, agora, colocar a sua teoria em prática no laboratório, para perceber até que ponto isto é prático e quais as dificuldades envolvidas no processo. Hotta dá a entender que a equipa está exatamente a começar os trabalhos de laboratório.