O projeto HACC, de Hardware/Hybrid Accelerated Cosmology Code, é um esforço de vários cosmólogos para estudar o movimento e relações entre biliões de partículas. A simulação conseguida já é quatro vezes maior do que as tentativas anteriores, noticia o The Verge.
«Basicamente, o que o código faz é seguir a formação da estrutura do Universo», explica Salman Habib, o coordenador do projeto. Este trabalho originou a criação de uma imagem intrincada com biliões de partículas a interagirem.
Para correr um código tão complexo, os investigadores usam três supercomputadores: o Titan, do Oak Ridge Leadership Computing Facility, o Sequoia, do Lawrence Livermore Lab e o Mira, do Argonne Labs. O código teve de ser adaptado para ser mais flexível, de forma a correr em três máquinas distintas. No pico dos trabalhos, a simulação usou mais de 25 petaflops de processamento.
A equipa de Habib pretende usar os resultados obtidos pelo HACC com os que são obtidos pelo Large Synoptic Survey Telescope para conseguir estudar a origem da matéria negra.
A partir de janeiro, os investigadores pretendem fazer mais simulações, mas em menor escala. Depois, mais tarde, poderão ser executadas novas simulações maiores.