O asteroide em causa já tinha sido vislumbrado por cientistas a partir de um observatório no Havai, em agosto. No entanto, só agora, com o poder do telescópio Hubble, é que a descoberta foi confirmada. Em apenas 13 dias, a estrutura de caudas sofreu alterações dramáticas: «é difícil acreditar que estamos a olhar para um asteroide», afirmou o comunicado da NASA.
As seis caudas resultam de poeiras e pedaços do asteroide que foram sendo libertados a partir da rotação do próprio P/2013 P5.
Os cientistas acreditam que as alterações nas caudas ocorreram entre abril e setembro, em várias fases e que o asteroide terá perdido entre cem e mil toneladas de rocha da sua massa. Há ainda a teoria de que o objeto faça parte de uma rocha espacial muito maior que se terá separado há 200 milhões de anos.