A notícia é do New York Times que cita um cientista sénior da administração Obama que compara esta iniciativa, que se chama Brain Research Through Advancing Innovative Neurotechnologies, ao Human Genome Projet – o projeto de investigação científica internacional que mapeou o genoma humano e apresentou o resultado final em 2003, sendo que a investigação ainda continua para poderem apurar-se mais detalhes.
Embora podendo ser comparáveis em termos de complexidade e importância, a verdade é que a iniciativa que vai agora ser anunciada não tem um objetivo final definido, nem tempo limite… e vai envolver agências governamentais e instituições privadas. A primeira diretiva é que se descubra uma forma de gravar e mapear os circuitos cerebrais, a interação entre as células do cérebro, em ação.
Neste momento ainda não há tecnologia que o permita fazer devido ao volume de informação – milhões de células – ou à forma de recolher essa mesma informação.
No entanto, a iniciativa passa também por desenvolver novas técnicas e ferramentas que vão ser disponibilizadas aos neurocientistas e, talvez, ajudar ao tratamento de doenças do cérebro como a epilepsia ou a Alzheimer.
Já se sabe que Obama vai pedir um estudo sobre as implicações éticas do avanço nas neurociências.