De acordo com o Wall Street Journal, a Airbus decidiu não usar baterias de iões de lítio no A350. Estas baterias seriam usadas para alimentar os sistemas elétricos do avião em terra e como sistema de backup durante o voo. A Airbus vai substituir as células de iões de lítio pelas mais tradicionais células de níquel-cádmio.
Esta decisão estará diretamente relacionada com os problemas elétricos detetados nos Boeing 787 Dreamliner, que estão neste momento proibidos de voar. Deste modo, o fabricante europeu pretende evitar mais atrasos nas primeiras entregas de aviões, previstas para o segundo semestre de 2014.
No entanto, os primeiros voos de teste, agendados para o verão deste ano, ainda vão ser feitos com aviões equipados com baterias de iões de lítio.
O Airbus A350 é um avião de longo curso, de cabine larga, de nova geração, que promete custos de operação mais reduzidos do que os modelos atuais, concorrendo diretamente com o Boeing 787 Dreamliner. A TAP está entre as transportadoras aéreas que reservaram o A350 (12 aviões). No caso da operadora nacional, o A350 vai substituir as frotas de A330 (12) e A340 (4). Os primeiros A350 deverão chegar a Portugal em 2015.