
Depois de um período de sunrise, a liberalização dos domínios .pt arranca a 1 de maio
Os investigadores chineses deram a conhecer as suas conclusões após análise de ressonâncias magnéticas de 17 adolescentes que padecem de ciberdependência – o vício da Internet, que à semelhança das drogas duras, também pode causar tremores, pensamentos obsessivos ou mesmo a escrita em teclados imaginários nos momentos em que não há um acesso à Web por perto.
Conhecidos os comportamentos causados pela privação, os investigadores chineses decidiram averiguar se os cérebros dos adolescentes que padecem de ciberdependência apresentam algum dano.
Através da comparação com ressonâncias magnéticas de 16 adolescentes que não são viciados na Internet, os investigadores chineses concluíram que os cérebros dos adolescentes ciberdependentes apresentam danos nas fibras nervosas da denominada “matéria branca”. O que produz reflexos na capacidade de gestão de emoções, tomada de decisões ou mesmo autocontrolo, informa a Press Association.
O estudo refere ainda que, através de medições feitas à estrutura da difusão de água no cérebro (Anisotropia Fraccional), foi possível concluir que os ciberdependentes têm uma fraca estrutura das fibras nervosas, que são usadas como vias de comunicação de diferentes estímulos entre as várias zonas do cérebro.
“As nossas investigações sugerem que a ciberdependência potencia a redução da Anisotropia Fraccional nas principais vias (de comunicação) da matéria branca e essa estrutura anormal da matéria branca pode estar relacionada com algumas incapacidades ao nível do comportamento. Em contrapartida, a integridade da matéria branca poderá tornar-se num objetivo a ter em conta por novas formas de terapia”, refere Hao Lei, investigador daAcademia de Ciências Chinesa num artigo divulgado no nornal online Public Library of Science ONE.