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O artigo da Nature News refere um estudo do psicólogo Simon Baron-Cohen, da Universidade de Cambridge (Reino Unido), que durante 15 anos analisou o comportamento dos pais de crianças autistas e das próprias crianças.
O investigador concluiu que quem sofre de algum grau de autismo tem maior capacidade para compreender e analisar sistemas baseados em regras previsíveis, como matemática e programas de computador.
O novo estudo parece validar teorias já existentes, que indicavam que alguns líderes de maior sucesso da indústria de tecnologia sofrem de alguma forma de autismo. A este respeito, o artigo relembra o filme A rede social, que retrata um Mark Zuckerberg obsessivo e com problemas de relacionamento social, características normalmente associadas a variantes do autismo.
O mesmo artigo refere que o estudo de Simon Baron-Cohen está a ser mal recebido por outros investigadores, segundo os quais as conclusões apontadas não têm base científica.