A desintegração de uma nave russa não tripulada, que transportava material para a Estação Espacial Internacional (EEI), levou a que as autoridades russas suspendessem a atividade dos foguetões Soyuz até que os cientistas descubram a origem do problema. O acidente aconteceu quando o módulo de transporte destinado à EEI não se conseguiu separar do foguetão, levando à desintegração sobre a Sibéria.
Como as naves Soyuz são, atualmente, os únicos meios de transporte para a EEI, a troca de tripulação planeada para setembro foi adiada em, pelo menos, um mês. De acordo com a informação divulgada pela agência espacial russa Roskosmos, a substituição dos astronautas está agora prevista para "final de outubro, início de novembro".
Responsáveis da NASA, que encerrou recentemente as missões tripuladas do vaivém, já demonstraram estar preocupados com a situação. De acordo com a Popsci , a agência espacial norte-americana informou em conferência de imprensa que a EEI poderá ficar sem tripulação se os problemas persistirem, já que a segurança dos astronautas é a principal prioridade. Neste caso, uma missão Soyuz irá recolher os tripulantes atuais, mas sem levar substitutos.
De acordo com a mesma notícia, é possível manter a EEI a operar sem tripulação, mas toda a infraestrutura fica em risco se acontecer alguma coisa fora do planeado.
Este incidente veio colocar em questão a decisão da NASA encerrar as missões dos vaivém, tornado as viagens tripuladas dependentes da agência russa, que tem tidos muitos problemas de fiabilidade recentes, alegadamente por falta de recursos financeiros.