Civilization II foi um título de sucesso no mundo dos videojogos. É um jogo de estratégia por turnos, em que o objetivo é conquistar o mapa através de comércio, guerras e alianças.
O jogo é de 1996, mas agora é utilizado por investigadores do MIT para testar as capacidades de um programa de inteligência artificial. O programa é sofisticado, começa do nada, aprende a jogar lendo o manual do jogo e mesmo sem qualquer interferência humana, ganha cerca de 80% das sessões de jogo.
Em cada teste, os investigadores limpam a memória do programa, para que comece do nada. Depois, como explica a programadora principal, Regina Barzilay, "o programa recorre ao manual e não a um guião de estratégias, porque este tem apenas conceitos gerais, obrigando o jogador a descobrir muita coisa sozinho".
As capacidades do programa estão limitadas ao movimento e clicks do rato. O programa depois analisa o mapa de jogo, e quando encontra alguma palavra, como "estrada" ou "rio" procura-as no manual. Depois corre um algoritmo de análise em toda a entrada do manual para formular instruções. Estas instruções permite, por fim, ao programa formular estratégias de jogo.
Segundo os programadores, a quantidade de dados armazenados após cada jogo é assustadora. "O programa analisa 500 ações possíveis em cada turno dos 200 jogos que faz, e em cada jogo existem pelo menos 100 turnos, num total de cerca de 200 milhões de turnos de jogo".
Acha que os programas de inteligência artificial estão a ficar "perigosamente" eficientes?