A laboriosa estimativa acaba de ser divulgada por Martin Hilbert e Priscilla Lopez, investigadores da Universidade da Califórnia do Sul.
Com este estudo, os investigadores norte-americanos tentaram "ilustrar" numericamente a evolução da capacidade de armazenamento dos dispositivos que têm sido criados pela humanidade.
Além da quantidade e da variedade de técnicas de armazenamento, a missão deparou com múltiplos zeros: cada exabyte contém 1000 petabytes. E cada petabyte corresponde, por sua vez, a mil terabytes. Por fim, um terabyte tem 1000 Gigabytes – um termo quantitativo a que a maioria dos utilizadores de informática já se terá acostumado nos dias que correm.
Num artigo publicado pela revista Science, Martin Hilbert e Priscilla Lopez lembram que a capacidade de armazenamento dos dispositivos usados na informática tem crescido a 58% ao ano.
Os valores podem ser surpreendentes, mas ainda estão longe de se equiparar aos 1,9 zettabytes (1000 exabytes) da capacidade de transmissão de dados da rádio, TV, telefone, sistemas GPS e comunicações afins – e que se perdem irremediavelmente, porque apenas uma parte acaba guardada, eventualmente, num dos dispositivos que ajudaram a humanidade a alcançar os 295 exabytes de armazenamento.
Os investigadores recordam ainda que, apesar dos muito zeros à direita, a atual capacidade de armazenamento dos dispositivos artificiais não vai além de uma centésima da informação contida no DNA da humanidade.
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