Software de simulação promete revolucionar cirurgias
Porque o bisturi nem sempre é o melhor amigo do doente, eis que, nos EUA, um grupo de investigadores e cirurgiões começou a trabalhar num sistema que conjuga dados médicos de cada paciente com um algoritmo que permite prever o fluxo do sangue, bem como a flexibilidade de veias e artérias. O software, que está a ser desenvolvido pela Universidade de Stanford, tem por objectivo ajudar a difícil missão dos cirurgiões que, sempre que pegam no bisturi, arriscam-se a cortar mais do que deviam, lesando veias, artérias ou órgãos que se encontram na proximidade do ponto que deveria ser sujeito a intervenção. Ao contrário do que a maioria das pessoas pensará, nem sempre os cirurgiões estão 100% cientes da anatomia humana. Isto deve-se essencialmente à impossibilidade de conhecer detalhadamente as características únicas e variáveis de cada corpo humano. O software que a equipa de Stanford está a desenvolver, conjuga múltiplos dados relativos à fisiologia do sangue também informação obtida em exames médicos que permitem ver o interior do corpo humano. O projecto, que vai para o décimo ano de investigação, permitirá aos cirurgiões conhecer mais detalhadamente o corpo do paciente que têm de operar e também testar as técnicas mais apropriadas a cada caso, ou simplesmente comprovar se a cirurgia é o método mais adequado para sanar uma qualquer maleita, revela o site da revista Wired.
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