A Asus veio à feira de tecnologia IFA, na capital alemã Berlim, piscar o olho aos criadores de conteúdos digitais com uma nova gama de computadores. Os ProArt StudioBook, como são chamados, destacam-se por terem características técnicas de alto desempenho num formato portátil e de aspeto cuidado.
O líder da “matilha” é o ProArt StudioBook Pro X, que vem equipado com processador Intel Xeon E-2276M e placa gráfica Quadro RTX 5000 – que segundo a Asus, garante um desempenho duas vezes superior à Quadro M5000 em programas como Solidworks, Maya e Premiere Pro.
Este computador, apesar de ter um ecrã de 17 polegadas, tem o tamanho do chassis equivalente ao de um portátil de 15,6 polegadas. Grande parte das poupanças é feita no ecrã, que tem um rácio de ocupação de 92% na parte superior e margens muito finas.
A Asus diz ainda que uma das unidades de armazenamento SSD deste computador está diretamente ligada ao CPU, em vez de passar por um chip PHC, o que permite uma poupança de tempo na leitura de dados de 15%.
Este modelo vem equipado com a tecnologia ScreenPad, que permite transformar o touchpad do portátil num ecrã tátil de pequenas dimensões que executa outras aplicações em simultâneo ou dá acesso a atalhos para ferramentas específicas.
A gama de portáteis para criativos digitais é ainda composta por mais quatro máquinas: StudioBook Pro de 15 e 17 polegadas; e StudioBook de 15 e 17 polegadas.
Num primeiro contacto com o StudioBook Pro X experimentámos uma demonstração da tecnologia de iluminação ray tracing no motor de desenvolvimento Unreal e o computador fez, sem problemas, a renderização de uma luz que mudava de posicionamento de forma constante. De destacar igualmente a vivacidade das cores do painel do computador, assim como a construção sólida.
Sabe-se que os portáteis vão ficar disponíveis no quarto trimestre do ano, mas ainda não foram revelados preços.
Para completar o pacote, a Asus anunciou também aquele que, segundo a marca, é o primeiro monitor HDR 1600 com suporte para uma taxa de atualização de 120 Hz. No primeiro contacto destacou-se a profundidade dos tons pretos, que garante maior contraste às imagens, e também o brilho intenso do painel – entrega 1600 nits em pico de brilho e 1000 nits de brilho constante.
A tecnológica asiática diz que este é um monitor sobretudo para estúdios de videojogos, já que suporta conteúdos em 4K até 120 frames por segundo, aquela que deverá ser a “bitola” das consolas de próxima geração. O monitor tem ainda perto de 1150 zonas de local dimming, o que ajuda a controlar melhor o controlo dos microLED que compõem o painel.
Ainda não é conhecida data de chegada, nem preço, para o monitor ProArt Display PA32UCG.