A teoria avançada em 2007 pelo matemático Persi Diaconis parece estar a ser corroborada com um novo estudo, agora conduzido por uma equipa internacional. Diaconis aponta que o lado que está para cima quando lançamos a moeda é o que mais provavelmente irá calhar. A equipa internacional analisou mais de 350 mil lançamentos e conclui que isto acontece em 50,8% das situações.
“O modelo padrão de lançamento de moeda ao ar foi alargado por Persi Diaconis, que propôs que quando as pessoas lançam uma moeda, introduzem uma pequena ‘precessão’ ou tremor – uma mudança em direção ao eixo da rotação através da trajetória da moeda (…) De acordo com o modelo de Diaconis, esta precessão faz com que a moeda passe mais tempo no ar com o lado inicial para cima. Consequentemente, a moeda tem mais probabilidades de aterrar do mesmo lado que começou”, cita o ScienceAlert.
Os investigadores sugerem que a forma como a moeda é lançada ao ar afeta o resultado, mas tal também acontece quando se apanha a moeda ao ar ou se faz uma última virada antes de se ver. A equipa da Universidade de Cornell estima que, se se fizer um lançamento de moeda ao ar com uma aposta de um dólar para ganhar dois em cada vitória, este ‘desvio’ significa 19 dólares ao fim de mil lançamentos.
Para tornar o movimento verdadeiramente aleatório, o lançador não deve ter a opção de ver qual o lado que está para cima. A equipa quer continuar a estudar esta situação, mas já publicou um estudo completo aqui.