De acordo com o The Wall Street Journal, o governo chinês proibiu os funcionários das agências estatais de usarem iPhone em trabalho. Apesar de esta não ser uma proibição global para o iPhone na China, terá sido suficiente para uma queda de cerca de 6% no valor das ações da Apple. Como o valor desta empresa é gigante – a maior empresa privada em termos de valor bolsista –, a perda referida representa qualquer coisa como quase 200 mil milhões de euros.
Esta decisão do governo chinês, que também afetará outras marcas ocidentais, vem no seguimento do plano da China para reduzir a dependência de tecnologia ocidental. E será uma resposta aos bloqueios aos fabricantes chineses impostos, sobretudo, pelos Estados Unidos e Europa, como foi o conhecido caso da Huawei.
Recorde-se que, em março, Tim Cook, CEO da Apple, vistiou a China, onde elogiou a relação entre a empresa e o país que fabrica a maioria dos iPhone. Na altura, Cook chegou a definir a relação entre a Apple e a China como “simbiótica”.
Ainda de acordo com o artigo do The Wall Street Journal, a proibição deverá ser também aplicada a colaboradores de organizações controladas pelo governo chinês e não só a funcionários de agências estatais.
