Microscópicos, resistentes ao frio do Ártico, ao calor de um vulcão e ao vazio do espaço, os tardígrados (até o nome é um desafio!) são conhecidos há mais de duzentos anos, mas continuam a espantar, e a inspirar, os cientistas. Há quem tente perceber como é possível que sobrevivam a todas as adversidades e quem se dedique a encarar estes seres vivos como uma base para o desenvolvimento de produtos.
Foi a ler um artigo de divulgação sobre o admirável mundo destes ursos d’água, como são conhecidos popularmente, que uma equipa de investigadores da FCT Nova teve a ideia de utilizar as suas propriedades de resistência ao frio, aplicando-as a sistemas de criopreservação de células.