Facebook e Disney são os nomes mais recentes que se juntam à Netflix, Amazon, Apple e YouTube no compromisso de reduzir a qualidade das transmissões de vídeo na Europa, como forma de aligeirar a carga na infraestrutura do ‘velho continente’. Recorde-se que a Disney já tinha optado por adiar o lançamento do serviço Disney Plus para a França, que estava marcado originalmente para esta terça-feira, e remarcou-o para 7 de abril.
As novas subscrições para o Disney Plus, que chega nesta terça a mais países europeus, vão ter acesso a um streaming com uma qualidade reduzida. De acordo com o diretor da divisão de consumo da Disney, Kevin Mayer, a empresa “vai reduzir a utilização de largura de banda em pelo menos 25% em todos os mercados onde vamos lançar o Disneny Plus a 24 de março”.
Do lado do Facebook, um porta-voz da empresa confirmou à agência de notícias Reuters que “para ajudar a aliviar qualquer potencial congestionamento da rede, vamos temporariamente reduzir as bit rates para vídeos no Facebook e no Instagram na Europa”. As medidas de restrição vão continuar até que deixem de existir razões para preocupação com a performance das redes de internet no continente europeu, um dos mais afetados pela crise da Covid-19.
A disponibilidade da infraestrutura continua a ser um tema, na medida em que cada vez mais pessoas recorrem ao teletrabalho, ao ensino à distância e ficam em casa a consumir conteúdos online. Em Portugal, os operadores de telecomunicações reforçaram as redes que suportam serviços críticos do Estado e estão a adaptar as redes para uma época de maior consumo. A empresa de análise Nielsen estima que se assista a um aumento de 60% no volume de conteúdos assistidos.