Enquanto os conflitos no Médio Oriente não dão tréguas e o resultado das eleições norte-americanos continuam a ser uma incógnita, o ouro continua a bater máximos no mercado das matérias-primas. Ontem, dia 21 de outubro, a onça de metal precioso chegou a bater nos $2 755,40 um máximo histórico, logo ao início do dia.
Esta manhã, aquele que é considerado o ativo de refúgio por excelência, continua a cotar acima dos $2 750 dólares, tendo já chegado aos $2 752. Os analistas acreditam que a pesar no sentimento dos investidores estão também as expectativas em torno de um novo corte de juros por parte da Reserva Federal norte-americana (FED), que toma uma decisão em relação às taxas de referência na reunião de 6 e 7 de novembro.
Em redor do mundo, os bancos centrais têm estado a aliviar os juros, o que tem um reflexo imediato na vida das famílias – em Portugal, ele é sobretudo sentido no valor dos créditos à habitação, indexados à taxa Euribor. Os reguladores têm-se mostrado mais disponíveis para baixar as taxas agora que a inflação parece mais controlada.
Os olhos dos investidores continuarão, no mesmo sentido, postos no resultados das eleições norte-americanas, que se realizam a 5 de novembro, e que podem marcar um momento de viragem na política da maior economia do mundo, se Donald Trump voltar ao poder.