Se há país que conhece a dor e o sofrimento causado por incêndios florestais que atingem casas e pessoas, é Portugal. A tragédia de Pedrógão Grande, em 2017, ceifou 66 vidas, 47 das quais naquela que ficou conhecida como a estrada da morte. Há de perdurar por muito tempo na nossa memória coletiva, assim como a que se seguiu, a meio de outubro do mesmo ano, no Centro e Norte do País, que custou a vida a mais 50 almas.
Nesta ponta da Europa, é raro o verão sem vítimas das chamas, como bem sabemos, mas elas causarem tanta devastação já em pleno outono, completamente fora de época, deixa-nos ainda mais perdidos nos pensamentos.
Este misto de terror e surpresa deve estar a passar pela cabeça de muitos californianos, à medida que os incêndios florestais avançam imparáveis, desde terça-feira, na direção das zonas habitacionais do estado americano colado ao Pacífico.
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