Após duas semanas de competição, muitas conquistas, superações e também algumas desilusões, chegou ontem ao fim a XXXIII edição dos Jogos Olimpícos. Depois da inauguração, com um extraordinário espetáculo a decorrer nas margens do Sena, a cerimónia de encerramento de Paris 2024 regressou aos moldes tradicionais. Desde logo, a festa voltou a estar confinada: no Stade de France, desfilaram comitivas, atletas de todo o mundo, montou-se um espetáculo de luzes e som e, no final, atuaram as bandas francesas Phoenix e Air.
Em vez da abençoada chuva da inauguração, houve confettis em Saint-Denis. Para quem acompanhou a transmissão televisiva, foi um tanto ou quanto aborrecido. Valeu pelo mini-concerto (incluindo o facto de a organização se ter visto aflita para fazer sair os atletas do palco onde os músicos atuavam). Talya Minsberg, uma das enviadas especiais do New York Times, perguntava no feed do jornal ontem à noite: “Pode ser exaustão olímpica, mas perdi toda o sentido de espaço e tempo. Estarei no espetáculo do intervalo do Super Bowl?”