Bom dia, caro leitor. Esta prática não é um exclusivo dos regimes autoritários, mas ninguém leva tão ao extremo a tentação de reescrever a história como os líderes da Rússia, China e Coreia do Norte. Quem o afirma é Katie Stallard, antiga repórter e correspondente da Sky News, atual editora da revista New Statesman e investigadora do Wilson Center, em Washington. A autora do livro As Danças com Ossos, entrevistada pelo jornalista da Visão Filipe Fialho, salienta que “há muitos líderes eleitos de forma democrática que também recorrem a uma versão seletiva da História e apelam a mitos gloriosos sobre o passado para atingir objetivos políticos e conquistar o apoio popular. A diferença nestes três países – Rússia, China e Coreia do Norte – é que os respetivos líderes levaram isso ao extremo, exibindo uma capacidade notável para forjar essas narrativas históricas e silenciar as vozes críticas”. A não perder.
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