Dizia a canção da avestruz, gentilmente patrocinada por uma marca qualquer, que neste mundo havia “reis, princesas, dragões”. Não havia unicórnios, é certo, mas a presença do dragão era, por si só, suficiente para transportar a criançada para o tal universo encantando e levar os pais a puxar da carteira. Coisas do Natal que se aproxima.
No mundo real, por paradoxal que possa ser, há adultos que acreditam em figuras mitológicas, sejam elas dragões ou unicórnios. A coisa está de tal forma que, em Lisboa, até foi criada uma “fábrica de unicórnios”, uma espécie de picadeiro, “hub criativo”, na moderna linguagem equestre, para colocar os bichos em movimento, sejam eles da raça “startup” ou “scaleup”.