Entre o calendário do advento e a agenda para 2024, anda aí uma azáfama de “compras” antecipadas que há muitos cenários para desenhar, contas para fazer, facas para afiar. O palácio cor-de-rosa ferve.
Se fosse no tempo de Ramalho Eanes, estava a Casa Civil reunida em peso na sala do Conselho de Estado, onde havia um quadro com papel de cenário, no qual os assessores desenhavam, literalmente, a estratégia política, em gráficos. Num ecrã pequeno, dentro de um power point, o efeito nunca seria tão dramático.