Eram sete candidatos no debate autárquico mais esperado, tantos quanto as colinas e o Eduardo que deu nome ao parque da cidade. Na prática, foram seis contra um, ou melhor, um duelo a dois com assistência participativa.
Fernando Medina chegou com os 14 anos de socialismo em Lisboa na bagagem, mas a mala trazia rodinhas. O Presidente da Câmara apresentou-se confiante, respaldado pelas sondagens que lhe dão uma vantagem assinalável. Já lá vamos adiante.
O debate começou com o tema quente do envio de dados privados de ativistas a embaixadas pelo atual executivo da Câmara de Lisboa, mas rapidamente saiu da zona de desconforto, e prosseguiu para outros mais relevantes para os habitantes de Lisboa. Habitação acessível, mobilidade, aeroporto. Em todos eles, Medina não se saiu mal (nem especialmente bem), mas os adversários não chegaram para lhe causar mossa.
João Ferreira, o candidato omnipresente nos atos eleitorais pelo PCP, estava tenso e crispado, mas disse que queria ter um papel mais ativo no executivo da cidade. A candidata do Bloco, Beatriz Gomes Dias, trazia algumas ideias e afastou-se sobretudo da política do PS no tem das parcerias público-privadas na habitação pública. A candidata do PAN, Manuela Gonzaga, pode ter marcado pontos pela segurança e pela forma veemente com que confrontou o populismo de Nuno Graciano.
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