Kandahar, Herat, Mazar-i-Sharif, Jalalabad, Cabul… Muitos ouviram falar pela primeira vez nestas cidades longínquas há quase 20 anos, trazidas para os jornais e para os alinhamentos das televisões por causa da invasão da coligação liderada pelos norte-americanos após os ataques terroristas de 11 de setembro. Voltámos a escutar insistentemente os seus nomes nas últimas horas. E, uma vez mais, por razões inquietantes.
Numa altura em que Estados Unidos e aliados finalizavam a saída das suas forças do Afeganistão, apenas oito dias de verdadeiro blitzkrieg [guerra-relâmpago] dos talibãs fizeram cair aqueles bastiões no domínio dos radicais islâmicos.