A Faculdade de Economia da Universidade Católica orgulha-se de ter sido pioneira das praxes sociais. Há sete anos que os caloiros de Lisboa e do Porto desta faculdade se envolvem em ações solidária no início do ano letivo.
Este ano, os novos alunos foram apanhar batatas para a Golegã, no âmbito do projeto Restolho. Os alimentos foram, depois, entregues ao Banco Alimentar.
O ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa resolveu adotar a praxe solidária no ano passado e, para este ano, organizaram um passeio com os caloiros e os utentes da Associação de Pais e Amigos de Cidadãos cm Deficiência Mental, além de recuperarem mobiliário urbano no Centro de Interpretação de Monsanto e de removerem acácias também em Monsanto.
Já no Instituto Superior de Agronomia da Universidade de Lisboa os novos alunos pintaram um muro do Atlético Clube de Portugal, localizado mesmo ao lado da universidade, na Tapada da Ajuda, em Lisboa. Também organizaram uma campanha de recolha de produtos de higiene e toalhas para o Balneário Comunitário de Alcântara, o único com banhos gratuitos na cidade.
Mas não foi só em Lisboa que as Universidade começaram a adotar a praxe social. Em Évora, a Associação Académica da universidade criou a Praxe Ativa que põe os novos alunos a fazer companhia a idosos, dobrar roupa em instituições sociais ou a ajudar crianças com necessidades especiais.
O Instituto Superior Politécnico do Oeste apostou em pôr os novos alunos fazer jardinagem, a Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico de Bragança organizou uma recolha de bens alimentares, enquanto a Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Viana do Castelo conseguiu que os alunos vendessem 200 narizes de palhaço para ajudar a Operação Nariz Vermelho.
Depois de, no ano passado, ter angariado fundos para a Associação dos Cegos e Amblíopes de Portugal, este ano, a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, em Vila Real, angariou donativos e bens para entregar a várias instituições de solidariedade do concelho.
Os exemplos multiplicam-se, mas o objetivo é o mesmo: integrar os novos alunos de forma a contribuir para a sua formação cívica, exatamente como uma universidade deve fazer.