Esta iniciativa, denominada “Apadrinhe umas férias felizes”, permite à Cáritas de Leiria “canalizar mais recursos disponíveis para outros fins sociais de apoio às famílias necessitadas”, mas também que as crianças que frequentam a colónia tenham outras atividades.
“Por exemplo, foi possível que tivessem uma aula de dança e, no mês passado, fomos ao supermercado comprar um gelado para as crianças”, exemplificou Nelson Costa, da Cáritas de Leiria.
As pessoas singulares e empresas foram convidadas a apadrinhar as “férias felizes” com 30 euros, valor que é pedido na colónia para cada criança desfavorecida.
“A frequência na colónia tem um custo médio de 140 euros por criança, incluindo a estadia, alimentação ou seguro”, referiu, explicando que houve duas empresas da região de Leiria que pagaram, cada uma, as férias de cerca de 30 crianças.
Em termos de pessoas singulares, o apadrinhamento surgiu “a nível nacional”, sendo que houve um emigrante no Luxemburgo que também aderiu à iniciativa.
Todos os verões, frequentam a Colónia de Férias da Cáritas Diocesana de Leiria 240 crianças e 50 adolescentes, colaborando nela 50 monitores voluntários que “dão o seu tempo para trabalhar e dinamizar” o espaço.