A pulseira em defesa dos Direitos Civis foi criada na sequência do assassínio de Natalia Estemirova. Em 2009, a ativista russa foi raptada da sua própria casa, em Grozni, na Chechénia, e executada a poucos quilómetros de distância.
O Natalia Project surge com o objetivo de evitar que outros ativistas sejam mortos quando trabalham em cenários perigosos.
Basta um simples puxão na pulseira para ativar o alarme. A localização GPS do local do ataque é, depois, transmitida para o gabinete da organização de Defesa dos Direitos Civis, sedeada em Estocolmo, e para as pessoas que estejam mais próximas do ativista atacado.
Também nas redes sociais, como o Facebook ou Twitter, os amigos ou seguidores da vítima são avisados, alargando, desta forma, o leque de pessoas que podem alertar as autoridades.
O primeiro objetivo do projeto é monitorizar 55 ativistas dos direitos civis no próximo ano e meio e conseguir o apoio de patrocinadores particulares ou empresariais para alargar a proteção a mais pessoas.