Foi confirmada, durante a tarde deste sábado, a morte da quinta e última vítima da queda do helicóptero que caiu, esta sexta-feira, no rio Douro. O corpo do militar da GNR, de 29 anos, estava desaparecido e existia a possibilidade de estar “preso na fuselagem da aeronave”, de acordo com o comandante Rui Silva Lampreia, chefe departamento da polícia marítima norte. As buscas tinham sido retomadas esta manhã, pelas 7h30, e os pedaços da aeronave foram sendo retirados ao longo do dia.
A aeronave de combate a incêndios despenhou-se, esta sexta-feira, no rio Douro, entre Lamego e Peso da Régua, enquanto regressava do combate a um fogo em Armamar, no distrito de Viseu. A bordo seguiam seis pessoas e só o piloto foi resgatado com vida e encontra-se hospitalizado com ferimentos ligeiros. A morte dos restantes quatro elementos da UEPS da GNR já tinha sido confirmada pelo comandante Rui Silva Lampreia.
Segundo o comandante regional da Polícia Marítima do Norte, o impacto do helicóptero foi de “forte violência”, tendo provocado a “destruição total da aeronave”. “Face àquilo que já encontramos e às imagens que temos registadas, tudo indica que [o impacto] foi de forte violência e causou a destruição total da aeronave”, explicou.
O helicóptero, do modelo AS350 – Écureuil, era operado pela empresa HTA Helicópteros, sediada em Loulé, Algarve. As causas do acidente ainda não são conhecidas, contudo, o Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves e de Acidentes Ferroviários encontra-se no terreno a investigar a queda da aeronave.
Foi decretado, para este sábado, um dia de luto nacional.