T em um daqueles nomes que nos soam estranhos e que se costumam dar aos princípios ativos dos medicamentos, mas é a grande esperança no combate a uma doença cada vez mais presente no nosso quotidiano, à medida que vivemos mais tempo e as populações envelhecem. O donanemab retarda a progressão do Alzheimer em 60%, em pacientes nos estágios iniciais da doença, e isso mesmo foi confirmado esta semana pelo painel de especialistas da FDA, a agência norte-americana que aprova os fármacos.
Os resultados dos ensaios clínicos foram publicados o ano passado na revista científica Jama – Journal of the American Medical Association. O estudo incluiu mais de 1 700 pacientes, entre os 60 e os 85 anos. Embora os resultados sejam bastante mais eficazes entre as pessoas mais novas, o facto é que, nas contas finais, o donanemab atrasou a progressão do Alzheimer em 60% dos casos.