Laura Limede tinha 9 anos quando ouviu pela primeira vez duas músicas de Taylor Swift (Teardrops On My Guitar e A Place in This World), reveladas por uma prima que vivia em Lisboa e lhe levava “as novas tendências musicais” até Zibreira, Torres Novas, onde vivia. Logo aí viu na cantora norte-americana, de longos cabelos louros encaracolados e que, aos 16 anos, acabara de lançar o seu primeiro álbum, alguém “muito especial”. Estávamos em 2006, o YouTube tinha nascido há pouco na Califórnia, não havia Spotify e muito menos TikTok. “Não sabia como encontrar outras músicas dela. Só dois anos depois, vi o CD de Fearless numa loja e pedi à minha mãe para o comprar.”
Por amor à cantora, Laura aprendeu a tocar guitarra, andou com o número 13 pintado na mão (ver caixa) e, em 2011, convenceu os pais a viajarem de carro até Madrid para assistir ao único concerto que Taylor Swift deu em Espanha. “Mal conseguia respirar quando ela entrou no palco”, recorda esta swiftie – nome pelo qual é conhecida a comunidade de fãs de Taylor Swift, uma das maiores no mundo – agora com 26 anos, formada em Ciências da Comunicação e, depois de ter vivido cinco anos em Londres, acabada de regressar a Zibreira onde trabalha para uma empresa escocesa.
