Logo após a hora de almoço de quinta-feira, 2, um homem entrou esbaforido num dos mais movimentados cafés da freguesia do Bonfim, no Porto. Sem pedir licença, descreveu, a quem estava ao balcão, “mais um assalto” no Campo 24 de Agosto. A vítima, desta vez, tinha sido “uma mulher grávida”. Visivelmente revoltado, o homem, na casa dos 30 anos, apontava o dedo “aos mesmos de sempre”. Questionado sobre mais pormenores, preferiu “não dizer mais nada” e abandonar o estabelecimento.
Ainda nessa tarde, J.R., um indivíduo conhecido na zona, publicou uma mensagem na rede social Instagram, dirigida aos seus “amigos”, com uma versão pessoal dos acontecimentos. “Mais um triste que tem de ter o que merece. A minha mulher está grávida e (…) assaltou-a. Isto não acaba (…) Isto tem de começar a acabar. Se formos nós, desgraçam-nos a vida. A eles, pedem-lhes a identificação e voltam para os roubos, nem à esquadra vão. Pena deles, nunca. E f****-**** o corpo e amassá-los bem amassados”, lia-se naquele post.